segunda-feira, 19 de maio de 2014

Eu nasce
Eu morre

Eu dorme
Eu sonha

Eu pensa
Eu ignora

Eu tenta
Eu consegue

Eu cai
Eu levanta

Eu triste
Eu feliz

Eu choro
Eu rio

Eu tropeço
Eu sigo

Eu ser
Eu humano
Erga a cabeça
Sofrer não vale a pena
Vai doer,
É claro que vai
Mas poderia ser pior,
Sempre pode
Mas esconder meus sentimentos
Só me consome mais
Será que mentir é a solução?
É incrível como não consigo dizer o que quero
Talvez não existam palavras pra explicar
Mas ao me aproximar
Simplesmente perco o chão
E nesses sentimentos Clichês
Vou perdendo aos poucos a razão
Talvez seja melhor omiti-los
Porque eu sei
Que para você sou só mais uma
Quem dera fosse diferente
E nada disso tivesse acontecido
Talvez ainda seríamos
Pelos menos bons amigos....

quinta-feira, 15 de maio de 2014

"Acredite, te ignorar dói mais em mim do que em você, mas é necessário para me tornar importante ou não de uma vez por todas para você"

quarta-feira, 14 de maio de 2014



O Código

O ignorado pode virar ignorante
O desprezado, quem despreza
E quem magoa, o magoado
Assim funciona a vida
Quando menos esperamos
Somos pisoteados pelo destino
E traídos por nossas escolhas
Mas podemos escolher 
Quem irá nos magoar,
E essa escolha sempre será
Difícil de acertar
Damos passos ao vento
E dançamos na insegurança das nuvens
Agora aonde estamos?
Sozinhos nesse amontoado de ramos
Que são a cada passo
Pisoteados por nossas emoções
Que se mostram cada vez mais vingativas
Conforme a tormenta se aproxima....

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O vento vai levando
O que meu coração
Insiste em esquecer
E assim vou sonhando
Com o mundo que não
Podemos ter em mãos

E na melancolia
Dos meus passos vou ir
Procurar o que resta
Pode ser na Mongólia
Me dói admitir
O pranto à banir

Palavras expressar
O que sinto mudar
Pra que mentir agora
Que meu coração chora
A cada vez que
Me proíbo de sentir

sexta-feira, 9 de maio de 2014

As pessoas tem medo do obscuro
E mais medo ainda da luz ofuscante
Cada grito silencioso de nossas almas
É corrompido pelo ego medilcre
Que compõe nossa sociedade

Os sonhos cada vez se perdem mais
E se tornam sonhos materiais idiotas
Que destroem a erudição dos pensamentos
Os quais viram extintos

A cada passo que damos
Regridimos dois
E é assim que vivos
Voltando pra um passado traiçoeiro
Votando para o tão sonhado  "mundo melhor"

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ás vezes só uma palavra não mataria
Mas a coragem é escassa
Não consigo chegar até aonde você está
E se consigo
Você já não está mais lá

É estranho aonde me encontro
Tudo parece desmoronar
Mas eu já sabia sobre toda essa incerteza
Agora não tenho o direito de chorar

As palavras poderiam ser tochas
Belas de se ver
Mas destrutivas
E vê-las queimar
Não me faz sentir melhor

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A vida é como o mar
Bela porém traiçoeira
Quem não entra em suas águas
As admira de longe
Mas quem ousa desafia-las
Pode ver o pôr-do-sol mais de perto
Porém corre o risco
De se afogar com sua ousadia
Ou se machucar 
Com a força que se apanha 
Para aprender
Que não se brinca com o mar
As palavras são como o vento
Nunca saberemos onde irá chegar
Mas vão sendo sopradas até não poderem mais
E a cada nova brisa
Um novo sentimento surge
As palavras tem o poder
De no balanço do mundo
Mudarem de sentido
E assim magoarem ou alegrarem
Mas pior que elas
É o silêncio
Por que este é frio
Estártico
E contínuo
...
Pessoas fúteis compõem o mundo
Enquanto as íntegras 
São acusadas de corrompe-lo
A cada nova ideia
Um novo senso comum
Que se concretiza primeiro
Mas as noites não seriam as mesmas
Se não acreditássemos nas estrelas
Porque são para elas que nos revelamos
Elas guardam nossos segredos e confissões
Desabafos e mensagens 
Que gostaríamos que fossem levadas
Pelo infinito
Para quem tanto desejamos

Mas são nestas ilusões que nos afundamos
Chegando a um lugar sem final
Parados no meio de uma história
Que poderia ser um ato fatal
Mas nessas aparições da vida
Nos esquecemos 
Que a felicidade é proporcionada
Apenas por analgésicos
Que não nos deixam felizes
Apenas diminuem nosso sofrimento
Que representa um poço sem fim
No qual cair
Pode ser um ilustre modo de
P
A
R
T
I
R
.
.
.




sábado, 3 de maio de 2014

Suposições

Imaginei um universo
Mas não chegamos nem nas estrelas
Talvez não seja a toa que amor
Rime com dor
As lágrimas deveriam ser ritmadas
Para tentar embelezar a tristeza
que impede pessoas de serem amadas
Formando um ritmo de pura frieza
Misturado com a beleza
De ser forte quando tudo te deixa fraco
E o amor se torna um simples status

Odeio o que tudo se tornou
Odeio quando as coisas que eram importantes para mim
São destruídas
Odeio tentar parecer estar bem
Quando meus olhos dizem que não estou
Odeio quando o tudo vira nada
E odeio quando conhecidos viram estranhos da noite para o dia

Porque me sinto tao errada
Fazendo o certo?
Talvez tudo o que me mate
Me torne forte
E as minhas diferenças
Me tornem perigosa

Talvez eu simplesmente não siga o meu tempo
E ficar pensando no que poderíamos ser
Apenas aumenta os meus anseios
Mas esquecer de tudo
Só me leva para outra frequência
Que você talvez não alcance