quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vultos ao meu redor
Confusão me oprime
Não escuto meus pensamentos
O calor do medo me transgride
As pessoas são momentâneas
Porém não compreendem meus sinais
O vento passa e leva consigo minhas certezas
Só restaram as dúvidas
E os sonhos desmoronaram
Gostaria de ter de volta o tempo perdido
E lembrar antes do tempo que passou
E que as mudanças são reais
Fui antes do meu tempo
Fiquei presa no meu suposto ser
Este no qual oprimia todo meu modo de ver
E assim o tempo passava  e eu ficava
Veloz e calmo
As sobras da  minha escuridão me fazem compreender
Que o mundo não gira ao nosso redor
E cada nova referência
Me mostra o tempo que não posso perder novamente...

Lentamente

Lento, gradual, espontâneo
Mistura  de  real  com  pessoal
Porém   agora,
O    sentimento    me   consome
Não     sou     razão
Sou       emoção
Suas    palavras       são     cálices
Nos       quais      tenho      uma     escolha a     fazer
Que     me.              perturba       por     saber
Que         a       resposta       vai        doer
A          dor           é      relativa
E             se             me                sinto         bem          com          ela
Por              que           evitar?
Esse            sintoma            você          deve aprender            a            lidar
Para                 que                coisas           boas                   surjam
E                  tomem                o              lugar das                ruins
A                    vida          é           feita          de              momentos
E              por                 menores            que         sejam
Prefiro                              vive-los                        e                           suportar                       a                  dor
Do                          que                       ignorar
E                                 perder                  a          parte                             boa                            que                                   se                           tem                                     em                     chorar...

terça-feira, 17 de junho de 2014

A sensibilidade dos meus olhos
Expressa a força dos meus sentimentos
E cada novo acontecimento
Me mostra o preço que pago por minhas escolhas
Porém ainda espero que dê certo no futuro
Mas o certo é amigo duvidoso
E o relativo se apresenta como sinônimo
Não há certo
Não há futuro
Apenas passado e o resultado disso
O presente que amanhã terá passado
Enquanto em minhas palavras
O tempo passa suavemente
Meu coração
Bate mais rápido que as estrelas
E cada batimento 
Me traz um bombardeamento de lembranças
Que me fazer sentir a agonia
De me sufocar com o que foi
E nunca mais voltará a ser...

terça-feira, 10 de junho de 2014

Vulcões de sonhos
Promessas desfeitas
Mundos isolados
Lamentos e descontentos
Não poderás me comparar a ninguém
Senão a mim mesma
Os conflitos e sonhos são imperceptíveis
Mas não sou como o outro
Não me contento com o fútil
Não gosto do exorbitante
Só existe o meio
Começo e fim são simples consequências
O meu mundo é singelo
Porém minha alma quer refletir a perfeição
Mas são os defeitos que a definem
Pouco me importaria
1 ou 1.000.000
O importante é o que fica de imaginário
Porque o real é o real
E isso não podemos mudar.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O tempo
O vento
O sonho
A esperança
E o consolo
Os medos
Os receios
Minha mente
E minha solidão
é estranha minha percepção
Ela me assombra
Meus achismos são bombas
Que quando percebidos
Nos dão sombras
Que me fazem explosiva
Vivi na escuridão dos meus passos
E ainda procuro a essência
Esta que perdi
Enquanto os mares eram calmos
E minha tristeza se resume hoje
Na simples não realização dos meus sonhos
Que foram se acumulando
Até que um dia partiram
Só sobraram as sobras
Sombras, sonhos e sequências
Nessa profundeza alienada
Meu ser vai ficando menor
Em relação a pressão do mundo
Meus amores não são nem nunca serão
O primeiro estágio da minha perdição....

terça-feira, 3 de junho de 2014

Lindas memórias
Envolvem o meu ser
O meu mundo
Não funciona mais como deveria
As minhas escolhas nåo são mais minhas
Ruinas foram o que restaram
Do meu ser enquanto neu mundo ainda era azul
O sonho pode estar perdido
Longas foram as noites sem sono
Enquanto pensava no que poderia ter sido
O sentimento de falta foi inevitável
Nada poderia voltar a ser o que foi
A tentativa porém, ainda não foi perdida
Rios de chances ainda temos
Do que adianta a mágoa se
O que foi não voltará a ser

Ainda escrevo poemas para você
Meus sonhos infelizmente continuam vivos
Ecoando em minha cabeça
Como um sino que toca em uma igreja
Completos estranhos ou simplesmente conhecidos?
Quanto mais me esforço para não pensar
Seu rosto vem a minha mente
Agora dói menos
Mas isso ainda é insuficiente
Para meu choro cessar
E a felicidade voltar a reinar

As cinzas caem ao meu redor
Os sonhos são queimados em meio a tochas de sangue
O meu sangue derramado
Que agora é amaldiçoado
Em meio as trevas da minha solidão
Nas esquinas ando agora
Sem esperanças sem pensamentos
E então me vejo
Como um simples instrumento
Instrumento esse que absorve a mágoa
E guarda pra si todo o rancor
Mas talvez a esperança não tenha se perdido
Apenas a coragem tenha sido desfeita
E é nessa triste filosofia
Que minha vida está resumida
Cabeça na Lua e pé no chão
É o mesmo que o cérebro trabalhar junto com o coração....