quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vultos ao meu redor
Confusão me oprime
Não escuto meus pensamentos
O calor do medo me transgride
As pessoas são momentâneas
Porém não compreendem meus sinais
O vento passa e leva consigo minhas certezas
Só restaram as dúvidas
E os sonhos desmoronaram
Gostaria de ter de volta o tempo perdido
E lembrar antes do tempo que passou
E que as mudanças são reais
Fui antes do meu tempo
Fiquei presa no meu suposto ser
Este no qual oprimia todo meu modo de ver
E assim o tempo passava  e eu ficava
Veloz e calmo
As sobras da  minha escuridão me fazem compreender
Que o mundo não gira ao nosso redor
E cada nova referência
Me mostra o tempo que não posso perder novamente...

Um comentário:

  1. Olá (: li alguns dos seus textos. Eu também escrevo às vezes e eu gostei tanto dos seus poemas que eu queria uma opinião sobre este aqui:

    Palvras correm.
    Atitudes, já palidas,
    Morrem.
    Aos poucos a alma se despede
    Destino inevitável. Um fado
    à própria sanidade.

    Palavras correm.
    Atingem todo labirinto,
    Pensamento, ou extinto.
    Cada porta aberta
    Um passo rumo ao abismo

    Palavras correm,
    sem dó.
    A mente saturada,
    Há muito já cansada,
    Como ato final,
    Leva a alma ao repouso total,
    O corpo ao pó.

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