Vultos ao meu redor
Confusão me oprime
Não escuto meus pensamentos
O calor do medo me transgride
As pessoas são momentâneas
Porém não compreendem meus sinais
O vento passa e leva consigo minhas certezas
Só restaram as dúvidas
E os sonhos desmoronaram
Gostaria de ter de volta o tempo perdido
E lembrar antes do tempo que passou
E que as mudanças são reais
Fui antes do meu tempo
Fiquei presa no meu suposto ser
Este no qual oprimia todo meu modo de ver
E assim o tempo passava e eu ficava
Veloz e calmo
As sobras da minha escuridão me fazem compreender
Que o mundo não gira ao nosso redor
E cada nova referência
Me mostra o tempo que não posso perder novamente...
Olá (: li alguns dos seus textos. Eu também escrevo às vezes e eu gostei tanto dos seus poemas que eu queria uma opinião sobre este aqui:
ResponderExcluirPalvras correm.
Atitudes, já palidas,
Morrem.
Aos poucos a alma se despede
Destino inevitável. Um fado
à própria sanidade.
Palavras correm.
Atingem todo labirinto,
Pensamento, ou extinto.
Cada porta aberta
Um passo rumo ao abismo
Palavras correm,
sem dó.
A mente saturada,
Há muito já cansada,
Como ato final,
Leva a alma ao repouso total,
O corpo ao pó.