quarta-feira, 1 de julho de 2015

Quase para sempre

Vamos olhar ao lado
Pensar no passado
Sonhar com o agora
E programar o futuro
Se os carros vão rápido
O pensamento voa para mais longe
Olhe para a lua
Ela pode te contar uma história
Somos cegos
Mas vemos o escuro
Se cada pequena luz
Dessa grande cidade
Fosse uma faísca da felicidade
Talvez ela não existisse
Seria fácil demais
Talvez seja mais simples do que pensamos
Podemos durar mais uma estação se quiser
Me dê uma razão para o contrário
Vejo o infinito
Da imensidão desse mundo
E penso
Deus, se tu não existe
Como tudo isso poderia ser real?
E eu, o que sou?
Mera convenção?
Ou algo importante
Não, somos apenas poeira
Nós passamos com o vento
O que fica é a nossa bagagem
E você, está disposto a carregar a minha
Se eu disser que carrego a sua?
E juntos partimos
Para onde seremos menos ainda que poeira
Por que o pó ainda incomoda
Ninguém saberá de nós
E juntos faremos tudo o que quisermos
Vamos andar no trilho de um trem inativo
Construir nossos impérios
Seremos os reis da natureza
E só seremos
Eu, você
E um violão desafinado
Porque ninguém estará lá para julgar
Faremos nossa própria melodia
E daí em diante,
Nem mesmo o céu
Será nosso limite
Vivendo
Felizes
Quase
Para sempre

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