sábado, 20 de dezembro de 2014

Não posso te prender no meu mundo
Não posso te submeter aos meus sonhos
Não posso implorar que fique
Mas também não posso acreditar no que não acredito
Não posso ver o que você vê
Nem muito menos sentir o que você sente
Queria eu que fosse diferente
Mas não é e nem pode ser
Sempre desejo o mais difícil
E me vejo me afogando em lagrimas outra vez
Quando encontro o certo
Esse foge do meu alcance
E voa para onde não posso alcançar
Eu não posso voar
Mas talvez possa dançar
Dançar no ritmo da nossa música
Mas não posso dançar sozinha
Não dessa vez
Mas porque tudo o que vivo tem que ser tão intenso?
Talvez intensidade não seja diretamente proporcional à duração
Mas a saudade me invade
E a duvida me atinge
Eu não posso te manter preso
E você não pode me obrigar a ficar
Talvez juntos agora não podemos voar
Quem sabe um dia
O infinito nos una
Talvez a paixão possa renascer
Quem sabe em outras circunstâncias
Quem sabe em outras constâncias
Quem sabe em outras danças
Eu te encontre à luz do luar
Eu não quero te ver longe
Mas mesmo assim
Te quero pra mim
Mas estando ao meu lado eu posso te machucar
Mil desculpas não lhe posso dizer
Mas triste novamente não quero te ver
Desabaria só por te ver desabar
Amor nos seus sonhos gostaria de estar
Mas sei que a culpa já se tornou maior do que deveria
E sozinho você não pode suportar
Talvez poderíamos ir mais devagar
Não gosto de ver seu rosto dividido
Entre amar ou acreditar
Sei que entre os dois não seria a escolhida
Do mesmo modo que assim não posso te escolher
Nem te obrigar
Tristemente um ao outro não podemos ter
Mas te desejo em cada amanhecer
E triste choro ao ouvir o feliz canto do pássaros
Porque os invejo por a mesma sorte não possuir
Mas continuo sem desistir
Talvez um tempo para pensar resolva com tudo
Em meus sonhos ainda poderei te encontrar
E nas ilusões da vida
Talvez te beijar...

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