quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Luzes piscantes
Estrelas brilhantes
Sonhos da vida
E do mar que se põe durante o sol
Não vejo a água
Só o silencioso caos dessa cidade
Apenas o lerdo correr dos humanos
E as sensações indo e vindo
Mas não as percebemos
Estamos fixos ao horizonte
Não viajamos às nuvens
Somos bichos presos na selva predial
Que abafa
Que não deixa a chuva de sonhos
Cair gota a gota sobre nós
Porque somos passageiros
Somos a poeira do mundo
Que passa enquanto a Lua dorme calmamente
E vamos virando nosso tudo no nada do universo

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